
A carbonização de uma vela ocorre quando há acumulo de carvão na ponta ignífera da vela(junto ao eléctrodo central) é coberta com uma substância estranha como combustível, óleo ou carvão, o que faz com que o motor falhe ou não arranque. Em vez de saltar entre os eletrodos e gerar uma faísca normalmente como se supõe que deva fazê-lo, este revestimento facilita que a tensão flua da ponta do isolador até a carcaça de metal e derive à massa.
Os motivos mais comuns para tal são um grau térmico incorreto da vela de ignição, um processo de combustão do motor não ótimo e más condições de funcionamento, como condução contínua a baixa velocidade e trajetos curtos. Quando a temperatura da ponta ignífera da vela supera os 450° entramos em uma faixa de temperatura que chamamos de auto limpeza da vela de ignição. Onde a própria vela queima todos os resíduos de carvão da ponta ignifera. No entanto, os curtos percursos regulares e a condução contínua a baixa velocidade impedem que a vela de ignição atinja esta temperatura crítica, criando as condições ideais para a sujidade.
É absolutamente necessário apertar uma vela de ignição para o ângulo de rotação ou torque especificado. Se for aplicado um torque muito baixo, existe o risco de perda de compressão. Além disso, o isolador e os eléctrodos podem também ser danificados em resultado de vibrações excessivas. No entanto, se for aplicado um aperto demasiado elevado, o invólucro metálico da vela de ignição deve ficar sobrecarregado, o que aumenta a probabilidade de ceder ou expandir. A expansão pode causar a interrupção das zonas de dissipação de calor. O superaquecimento, a fusão dos eletrodos e até mesmo os danos do motor são outros possíveis resultados.
Ao instalá-las, primeiro limpe os orifícios das velas de lubrificação, sujeira e resíduos. Em seguida, Rosque a vela de ignição à mão até que a arruela acenda na culatra. Pressione a vela de ignição com uma chave dinamometrica ao par especificado. Se usar uma chave normal, rode-a para o ângulo indicado. Encontrará o ângulo de aperto correto na embalagem da vela de ignição.
Recomenda-se trocar todas as velas de um motor ao mesmo tempo. Se algumas velas de ignição de um motor forem mais antigas do que as outras, isso significa que não envelhecerão simultaneamente. Se uma ou duas velas de ignição de um motor começarem a deteriorar-se ou a falhar antes das outras, a combustão da mistura ar-combustível será insuficiente, uma vez que não se gerará uma quantidade adequada de faíscas. Isto provocará uma perda de potência do motor e um aumento do consumo de combustível.
A maioria das velas de ignição NGK são pre-espaçadas de acordo com as especificações do fabricante do motor, o que significa que não é necessário qualquer ajuste. No entanto, uma vela de ignição pode ser adaptada a vários tipos de motores, o que pode levar a que o espaço entre o eléctrodo de lateral e o eléctrodo central não coincida exatamente com as especificações do fabricante do motor. Se você ajustar os eletrodos, NGK SPARK PLUG recomenda o uso de um pente de folga ou um calibrador de arame redondo para velas para medir o espaço, bem como abster-se de ajustar o eletrodo lateral mais de 0,20
As velas multieletrodo a diferença das velas de ignição tradicionais com um eletrodo de massa (lateral), podem ter dois, três e quatro eletrodos de massa. Estas velas oferecem alta resistência ao desgaste porque se um eletrodo de massa falhar ou se desgastar, há uma substituição instantânea. No entanto, estes tipos de velas de ignição que têm eletrodos múltiplos, não criar várias faíscas. Na verdade, só se cria uma faísca de cada vez, tanto nas velas de ignição tradicionais como nas velas de ignição multielétrodos
A resistência elimina o ruído de ignição gerado durante as explosões. Este ruído, muitas vezes referido como interferência de radiofrequência (RFI) ou interferência eletromagnética (EMI), pode interromper os sinais electrónicos e afetar o funcionamento de emissoras de rádio, walkie-talkies, sistemas de som, telefones móveis e também sistemas de gestão do motor. A maioria dos veículos rodoviários exigem velas de ignição com resistência, que nos produtos NGK SPARK PLUG é indicado com a letra "R" dentro do código visível no isolador de cerâmica da vela de ignição.
A maioria das velas de ignição que são usadas hoje em dia têm um isolador de cerâmica simples feito de óxido de alumínio juntamente com outros tipos de materiais cerâmicos como a porcelana que foi usado no passado. Isso traz muitos benefícios, incluindo condutividade térmica e isolamento superior. A resistência ao sobreaquecimento, os choques térmicos e mecânicos são outras características destacadas. As raízes da empresa NGK SPARK PLUG estão na fabricação de cerâmica, que é uma das razões pelas quais a empresa é o principal especialista mundial em ignição e sensores.
Depende do tipo de motor utilizado. Os motores de baixa potência, como os corta-relva e as motosserras, não produzem grandes quantidades de calor, o que significa que se necessita de uma vela de ignição "quente" (com um grau térmico baixo) para atingir a temperatura de rendimento óptima. Os motores de alto desempenho, no entanto, gerar uma grande quantidade de calor, então eles precisam de uma vela de ignição "frio" (com um alto grau térmico). O grau térmico, que normalmente varia entre 5 e 10, é incluído na referência da vela de ignição (que se encontra no isolador cerâmico). Este número ilustra o quão "quente" ou "fria" é a vela de ignição em questão. Quanto menor o número (p. ex., 5 ou 6), mais quente será uma vela de ignição, enquanto quanto maior for o número (p. ex., 9 ou 10), mais fria será a vela de ignição.
Este, e o blog de acima ,forneceram informações técnicas sobre o funcionamento do produto mais famoso da NGK SPARK PLUG, a empresa também fabrica muitos outros produtos de ignição e sensores. Junte-se a nós na próxima vez que abordarmos as perguntas mais frequentes do Google sobre esse componente indispensável do motor diesel, o poderoso aquecedor.
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